Silva Jardim
Aldeia
Bananeiras
Correntezas
Caxito
Imbau
Gaviões
Pirineus
Varginha
Biquinha
Boqueirão
Fazenda Brasil
Mato Alto
Capiravi
Cesário Alvim
Caviúnas
Lucilândia
Reginópolis
Caju
Vargem Grande
Romanópolis

História de Silva Jardim

Histórico I

As primeiras notícias do Município de Silva Jardim datam de meados do século XVIII, havendo grande controvérsia de historiadores sobre suas origens.
Assim há divergência entre as citações de diversos historiadores e notas históricas sobre a criação da freguesia, afirmando alguns que esta se deu em 1801 e outros fixando a data 1810 para tal evento. Há também dúvidas sobre a primitiva denominação e motivos que levaram à criação da freguesia.
É certo, entretanto, que o núcleo populacional se desenvolveu em torno da igreja de Santana, passando a freguesia em 1817 e a Vila em 1841, pela Lei nº 239, de 8 de maio, com a mesma denominação de que falavam os historiadores – Nossa Senhora da Lapa de Capivari.
Segundo informes esparsos, sabe-se que, desde de sua formação, a localidade viveu, quase exclusivamente, do resultado de suas lavouras, onde no correr dos tempos, a cultura do café foi-se destacando das demais, seguida pelas de cana-de-açúcar e de cereais, prodigalizando uma situação de abastança para os donos de fazenda.
No período republicano, a sede do Município foi elevada a Cidade em janeiro de 1890, sendo seu topônimo mudado para Silva Jardim, em homenagem ao seu ilustre filho Antônio da Silva Jardim.

Gentílico: silva-jardinense

Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Nossa Senhora da Lapa do Capivari, por alvará de 12-01- 1755 e por provisão de outubro de 1810, bem assim pelos decretos nº 1, de 08-05-1892 e nº 1-A, 03-06-1892, no município de Cabo Frio ou Araruama.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Nossa Senhora da Lapa do Capivari, por lei provincial nº 239, de 08-05-1841, com território desmembrado dos municípios de Araruama ou Cabo Frio. Constituído do distrito sede. Instalada em 06-01-1843.
Pela lei provincial nº 343, de 06-06-1844 e decretos estaduais nº 1, de 08-05-1892 e nº 1-A, de 03-06-1892, é criado o distrito de Correntezas e anexado a vila de Nossa Senhora da Lapa do Capivari.
Pela lei ou decreto provincial nº 1181, 28-07-1860, é criado o distrito de Nossa Senhora da Conceição dos Gaviões e anexado a vila de Nossa Senhora da Lapa do Capivari.
Pelo decreto provincial nº 2249, de 01-1877, o distrito de Curato de Nossa Senhora da Conceição dos Gaviões deixa de pertencer a vila de Nossa Senhora da Lapa do Capivari para ser anexado a vila de Santana de Macacu depois Cachoeiras de Macacu.
Por força do decreto provincial nº 2518, de 07-12-1880, o distrito de Curato de Nossa Senhora da Conceição dos Gaviões volta a pertencer a vila de Nossa Senhora da Lapa do Capivari.
Elevado à condição de cidade e sede do município com a denominação de Capivari, pelo decreto estadual nº 28, de 03-01-1890.
Pela lei estadual nº 652, de 06-10-1904, o distrito de Correntezas passou a denominar-se Maratuan.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município já denominado Capivari é constituído de 3 distritos: Capivari ex-Nossa Senhora da Lapa do Capivari, Gaviões ex-Curato de Nossa Senhora da Conceição dos Gaviões e Maratuan ex-Correntezas.
Pela lei estadual nº 2065, de 29-11-1926, é criado o distrito de Bananeiras com terras desmembrada do distrito de Correntezas e anexado ao município de Capivari.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 4 distritos: Capivari, Bananeiras, Correntezas ex-Maratuan e Gaviões.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo decreto-lei estadual nº 392-A, de 31-03-1938, o distrito de Correntezas passou a denominar-se Aldeia Velha.
Pelo decreto-lei estadual nº 641, de 15-12-1938, o distrito de Aldeia Velha ex-Correntezas passou a denominar-se Silva Jardim.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município de Capivari é constituído de 4 distritos: Capivari, Bananeiras, Gaviões e Silva Jardim ex-Aldeia Velha.
Pelo decreto-lei estadual nº 1056, de 31-12-1943, o município de Capavari passou a denominar-se Silva Jardim e o distrito de Silva Jardim a denominar-se Quartéis e Bananeiras a denominar-se Correntezas.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município já denominado Silva Jardim é constituído de 4 distritos: Silva Jardim ex-Capivari, Correntezas ex-Bananeiras, Gaviões e Quartéis ex-Silva Jardim.
Em divisão territorial datada de 1-Vll-1955, o município de Silva Jardim figura com 4 distritos: Silva Jardim Correntezas, Gaviões e Quartéis e continua termo da comarca de Rio Bonito.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-Vll-1960.
Pela lei municipal nº 944, de 20-06-1990, o distrito de Quartéis teve seu topônimo alterado para Aldeia Velha.
Em ‘Síntese’ de 31-Xll-1994, o município é constituído de 4 distritos: Silva Jardim, Aldeia Velha ex-Quartéis, Correntezas e Gaviões.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Alterações toponímicas municipais
Nossa Senhora da Lapa do Capivari para simplesmente Capivari alterado, pelo decreto estadual nº 28, de 03-01-1890.
Capivari para Silva Jardim alterado, pelo decreto-lei estadual nº 1056, de 31-12-1943.

Fonte: IBGE

 

Histórico II – Jurisdição e Comarcas

Ofício Único de Silva Jardim (Criação em 20/11/1942)
História administrativa História da Comarca de Silva jardim:
Erigido em vila por determinação da Lei nº 239, de 08/05/1841, o povoado de Capivari, atual Silva Jardim, esteve como termo sob a jurisdição da comarca de Cabo Frio até 25/10/1854, quando o decreto nº 720 anexou o seu termo à comarca de Rio Bonito. Essa vinculação perdurou até a elevação do termo de Capivari à comarca, por imposição do Decreto nº 30, de 03/01/1890. Entretanto, em face da extinção da comarca, levada à efeito pelo Decreto nº 8, de 19/12/1891, Capivari voltou, na condição de termo, a integrar-se à comarca de Rio Bonito até a extinção desta pela lei nº 643, de 07/09/1904, sendo anexado à comarca de Niterói.
Em conformidade com a lei nº 1137, de 20/12/1912, o termo de Capivari foi novamente elevado à condição de comarca, extinta logo no ano seguinte, e novamente elevado à condição de comarca, pela lei nº 1184, de 04/11/1913, sendo o seu termo, pela terceira vez, anexado à comarca de Rio Bonito. Restaurada em virtude do Decreto n° 1839, de 23/08/1921, a comarca de Capivari, tendo como termo anexo Barra de São João, atual Casimiro de Abreu, foi reinstalada em 02/02/1922.
Em conseqüência da divisão judiciária, implantada pelo Decreto nº 641, de 15/12/1938, Capivari foi novamente, rebaixada a termo, mais uma vez anexado à comarca de Rio Bonito. Finalmente, havendo a Lei nº 3382, de 15/09/1957, constituído nova divisão judiciária, tendo como objetivo principal dotar cada município com a sua própria comarca, Capivari recuperou, agora com a denominação de Silva Jardim, o título de comarca, conservado até hoje. Classificada na categoria de 1ª instância pela Resolução nº 1, de 21/03/1975, era servida por dois juizados especiais adjuntos, um cível e outro criminal. Integra a 10ª Região Judiciária e está vinculada ao II NUR (Núcleo Regional), com sede em Niterói. 

Fonte: APERJ

 

Histórico III

Aldeia Velha é um distrito do município de Silva Jardim, localizado no estado do Rio de Janeiro[1][3]. Silva Jardim, anteriormente conhecido como Capivari, foi fundado em 1801 nas terras de D. Maria Rodrigues, viúva de Manoel da Silveira Azevedo, onde o casal havia construído uma capela em devoção à Sant’Ana[1]. A viúva doou a capela e seu entorno para a criação da paróquia de Nossa Senhora da Lapa de Capivari, a pedido da população local[1]. No período republicano, a sede do município foi elevada a cidade em janeiro de 1890, sendo seu topônimo mudado para Silva Jardim, em homenagem ao jornalista e político fluminense Antônio da Silva Jardim[1][3].

Antônio da Silva Jardim foi um advogado e político republicano brasileiro, em cuja homenagem o município anteriormente conhecido como Capivari teve seu nome mudado para Silva Jardim em janeiro de 1890, quando sua sede foi elevada a cidade no período republicano[1][2][4].

Citations:

[1] https://www.silvajardim.rj.gov.br/index.php/o-municipio/

[2] https://pt.wikipedia.org/wiki/Aldeia_Velha_%28Silva_Jardim%29

[3] https://silva.garden/silva-jardim/

[4] https://www.tripadvisor.com.br/Attraction_Review-g2352209-d3858617-Reviews-Aldeia_Velha-Silva_Jardim_State_of_Rio_de_Janeiro.html

[5] https://portalserraemar.com.br/importantes-fatores-historicos-para-silva-jardim/

Silva Jardim nasceu em Capivari (atual Silva Jardim) em 1860 e foi um importante líder do movimento republicano no Brasil[4]. Ele atuou como jornalista e professor, além de ter sido deputado federal por São Paulo[1].

Portanto, o município de Silva Jardim recebeu esse nome em reconhecimento à contribuição de Antônio da Silva Jardim para a proclamação da República no Brasil.

Citations:

[1] https://pt.wikipedia.org/wiki/Silva_Jardim

[2] https://silva.garden/silva-jardim/

[3] https://www.youtube.com/watch?v=16i4hEy9gWM

[4] https://portalserraemar.com.br/importantes-fatores-historicos-para-silva-jardim/

[5] https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/silva-jardim/historico

 

Os principais eventos históricos que ocorreram em Silva Jardim incluem:

1. **Fundação em 1801**: A cidade foi fundada em 1801 nas terras de D. Maria Rodrigues, viúva de Manoel da Silveira Azevedo, onde o casal havia construído uma capela em devoção à Sant’Ana[1][4].

2. **Criação da Freguesia de Nossa Senhora da Lapa de Capivari**: O bispo Diocesano fez o pedido para que fosse estabelecida uma nova freguesia, ou seja, uma nova igreja na região, foi daí que o local ganhou o nome de Freguesia de Nossa Senhora da Lapa de Capivari[1].

3. **Formação de Povoados**: Durante a etapa de colonização e ocupação, no século XVII, os moradores escolhiam pontos diferentes para começar suas vidas, muitos próximos ao Rio São João, o que levou à criação de povoados como o Poço das Antas, importante para o desenvolvimento da cidade de Silva Jardim, ainda nomeada de Capivari[1].

4. **Desenvolvimento até Silva Jardim**: A cidade passou por diversas mudanças durante os séculos, incluindo a abolição da escravidão em 1888, que afetou o desenvolvimento de alguns locais, mas não impediu o crescimento de Silva Jardim, que se destacou pela lavoura[1].

5. **Elevação a Cidade e Mudança de Nome em 1890**: No período republicano, a sede do município foi elevada a cidade em janeiro de 1890, e seu topônimo mudado para Silva Jardim, em homenagem ao advogado e político republicano Antônio da Silva Jardim[3][4].

Esses eventos históricos contribuíram para a formação e desenvolvimento da cidade de Silva Jardim, que hoje é conhecida por sua cultura e história ricas, além de sua economia baseada na lavoura[1][4].

Citations:

[1] https://portalserraemar.com.br/importantes-fatores-historicos-para-silva-jardim/

[2] https://www.tce.rj.gov.br/documents/10180/1092028/Estudo%20Socioecon%C3%B4mico%202008%20-%20Silva%20Jardim.pdf

[3] https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rj/silva-jardim/historico

[4] https://pt.wikipedia.org/wiki/Silva_Jardim

[5] https://www.saobernardo.sp.gov.br/web/cultura/camadas-de-historia-na-rua-silva-jardim


Aldeia Velha é um distrito do município de Silva Jardim, na região das Baixadas Litorâneas, no estado do Rio de JaneiroBrasil. O distrito é também conhecido como Quartéis.

Histórico

A origem de Aldeia Velha se confunde com a origem de Casimiro de Abreu. Originou-se de um antigo aldeamento dos índios Guarulhos, fundado em 1748 pelo capuchinho italiano Francisco Maria Táli, no lugar hoje conhecido por Aldeia Velha. Neste local, foi erguida a primeira capela dedicada à Sacra Família, tendo a população nascente recebido, em 1761, Foros de Freguesia, sob a denominação da Sacra Família de Ipuca, declarada perpétua em 1800. Arruinada a Capela e devido à ocorrência freqüente de surtos de epidemias na localidade, a sede da Freguesia foi transferida para junto da foz do Rio São João( atualmente Barra de São João), onde se edificou uma Igreja, consagrada a São João Batista. O distrito de Aldeia Velha apresenta características culturais distintas do restante do município de Silva Jardim, que derivaram de sua formação secundária por colonos suíços e alemães vindos de Nova Friburgo ainda no século XIX. Estes construíram um povoado com aspecto europeu reforçado pela aparência dos moradores de pele muito clara e olhos azuis.

Localização

A localidade de Aldeia Velha, ou Quartéis, situa-se no pé da Serra do Mar na divisa política entre os municípios de Silva Jardim e Casimiro de Abreu, distante 8 quilômetros da BR-101 e da portaria da Reserva Biológica Poço das Antas por uma estrada ainda não pavimentada. Trata-se de um povoado cercado por áreas de Mata Atlântica preservada pelas propriedades rurais da região. Aldeia Velha Por sua relevância no cenário ambiental recebeu o título de capital do ecoturismo no estado do Rio de Janeiro. É um pequeno povoado, com aproximadamente 900 habitantes. Está localizada dentro da APA São João/ Mico Leão Dourado, que inclui a Reserva Biológica Poço das Antas, e segue em direção a Serra do Mar, onde se encontram montanhas cobertas pela Floresta Atlântica, com suas inúmeras nascentes que formam os rios Aldeia Velha e Quarteis. É um lugar de belezas naturais sem iguais, habitat do Mico Leão Dourado. A localidade de Aldeia Velha possui acesso ao encontro dos rios na região de Lumiar (Nova Friburgo) pela estrada vicinal do Macharet. Ficando a 13 km de distancia o encontro dos rios do centro da vila de Aldeia Velha. A vila de Aldeia Velha ainda possui acesso por trilhas ao distrito de Correntezas (Silva Jardim) e Também, através da trilha do Arreia Mochila, a localidade de Toca Da Onça (Nova Friburgo).

Belezas Naturais

Nos afluentes do rio quarteis podemos encontrar as seguintes cachoeiras: Cachoeira 7 quedas, um complexo de 7 cachoeiras preservadas por uma RPPN com visita permitida apenas com guia; Cachoeira do Escorrega, em outro afluente do rio do rio quarteis, localizado no sítio 3M com entrada livre possui 3 cachoeiras no complexo e estrutura de bar. Além das cachoeiras o rio Quarteis passa pela vila e possui ótimos poços para banho como o poço da Raiz, Poço da Surucucu, poço da Ponte, entre outros. No Rio Aldeia Velha Estão localizadas as seguintes cachoeiras: A Cachoeira do Macharet, onde é cobrado a entrada, possui ainda estrutura de restaurante; A Cachoeira das Andorinha, onde é cobrado a entrada, é um Complexo de 4 cachoeiras que formam ótimos poços para banho e possui estrutura de restaurante. O rio Aldeia Velha também possui poços para banho próximo da vila como o Poço do Ernesto, Poço do Bambuzal, Poço do Barranco, entre outros. A localidade de Aldeia velha ainda possui um terceiro rio mais afastado da vila, o ribeirão dos 40, que possui alguns poços bonitos para banho, como o Poço Perdido, porém com acesso mais difícil que os outros dois rios.[1][2][3][4][5][6][7]

Referências

fragmento livro luiz nelson

Fragmento de um livro pertecente ao morador Luiz Nélson de Aldeia Velha. Um registro histórico sobre a criação do distrito de Aldeia Velha.